Flamengo x Botafogo: Clássico Carioca Agita o Brasileirão neste Domingo às 18:30h

Neste domingo, 18 de maio de 2025, às 18h30, Flamengo e Botafogo se enfrentam em
mais uma edição do clássico carioca, pelo Campeonato Brasileiro Série A. A partida
acontece no Maracanã, palco de grandes confrontos históricos entre os rivais. Enquanto o
Flamengo busca consolidar sua posição no topo da tabela e confirmar o bom momento, o
Botafogo tenta reencontrar a consistência após um início de campeonato instável. Com
promessa de casa cheia, rivalidade em alta e elencos recheados de estrelas, o clássico tem
todos os ingredientes para ser um dos grandes jogos da rodada. A partida terá transmissão
ao vivo pelo Premiere e cobertura minuto a minuto pelos principais portais esportivos.
Momento das Equipes: Flamengo Embalado, Botafogo em Busca de Estabilidade
O Flamengo chega ao clássico em fase ascendente. Após um começo de temporada
oscilante, a equipe parece ter se encontrado. Com vitórias convincentes nas últimas
rodadas e atuações dominantes no Brasileirão, o rubro-negro tem mostrado força coletiva e
individual
Já o Botafogo vive um momento mais turbulento. Com um elenco que passou por
mudanças importantes desde o início do ano, o time ainda não encontrou o equilíbrio ideal.
A equipe alterna boas apresentações com partidas intermediarias, e isso se reflete na
tabela, onde o alvinegro ocupa uma posição intermediária. O ataque, ainda busca maior
entrosamento, enquanto o setor defensivo sofre com lesões e falta de regularidade. A vitória
sobre o Juventude na última rodada deu algum alívio, mas a pressão por desempenho
continua. O clássico é visto como uma chance de afirmação e recuperação moral.
Retrospecto Recente: Flamengo Leva Vantagem, Mas Clássico é Sempre Incerto
Nos últimos confrontos entre Flamengo e Botafogo, o rubro-negro tem levado a melhor.
Considerando os dez duelos mais recentes, o Flamengo venceu seis, enquanto o Botafogo
saiu vitorioso em apenas duas oportunidades, com dois empates completando o
retrospecto. Essa vantagem recente tem sido fruto, em grande parte, da superioridade
técnica do elenco flamenguista nos últimos anos, além da estabilidade proporcionada por
comissões técnicas mais consolidadas. Em clássicos disputados no Maracanã, a força da
torcida também tem feito diferença, empurrando o time da casa para vitórias emblemáticas,
como o 3 a 1 de 2023, que ficou marcado pela atuação inspirada de Arrascaeta.
No entanto, quando se trata de clássico, a lógica muitas vezes é deixada de lado. O
Botafogo, mesmo em desvantagem técnica ou no retrospecto, já demonstrou sua
capacidade de surpreender. Em 2022, por exemplo, venceu por 1 a 0 com um gol no fim,
calando o Maracanã. O fator emocional e a rivalidade intensa entre as torcidas tornam
esses jogos imprevisíveis. O tecnico ciente da importância do duelo, tem motivado seus
jogadores a entrarem com espírito de decisão. O próprio reconheceu que “clássico não tem
favorito”, reforçando que mesmo com o bom momento, o Flamengo precisa respeitar o
adversário e manter a concentração total.
O Papel da Torcida e o Ambiente do Maracanã no Clássico
Um dos fatores que mais influencia o desenrolar de um clássico carioca é o ambiente do
Maracanã. O estádio mais emblemático do futebol brasileiro, palco de Copas do Mundo e
finais históricas, costuma oferecer uma atmosfera única quando recebe Flamengo e
Botafogo. Para o confronto deste domingo, espera-se mais de 60 mil torcedores presentes,
a grande maioria rubro-negra, já que o mando de campo é do Flamengo. Essa
superioridade numérica nas arquibancadas tem sido recorrente nos últimos encontros entre
as equipes, e não raro exerce uma pressão considerável sobre o adversário. Em jogos
parelhos, a força da arquibancada pode se tornar um diferencial decisivo.
A torcida do Flamengo, empolgada com o desempenho recente da equipe e a boa fase de
jogadores promete fazer uma verdadeira festa nas arquibancadas. Cantos ensaiados,
mosaicos e a vibração constante devem embalar o time desde os primeiros minutos. Isso
tende a acelerar o ritmo do jogo e impulsionar a equipe rubro-negra a buscar o gol com
intensidade. No entanto, esse tipo de atmosfera também pode ter efeito contrário se o time
da casa não conseguir impor seu jogo rapidamente. A ansiedade da torcida pode se
transformar em cobrança, principalmente se o Botafogo conseguir se defender bem e
explorar os contra-ataques, como já fez em outras ocasiões.
Do lado alvinegro, a minoria presente no estádio também tem papel relevante. Os
torcedores do Botafogo, embora em menor número, costumam marcar presença com muito
fervor em clássicos, e seus gritos de incentivo são capazes de dar energia extra ao time em
campo. Para um elenco em construção como o do Botafogo, que busca afirmação em jogos
grandes, esse apoio pode representar o reforço emocional necessário para equilibrar as
ações. Além disso, o clube já mostrou nos últimos anos que sabe se portar bem fora de
casa em clássicos, mesmo sob intensa pressão. Alguns dos jogadores mais experientes
estão acostumados a lidar com ambientes hostis e podem usar essa experiência para
acalmar os companheiros e manter a equipe organizada.
Outro ponto a se considerar é o aspecto psicológico que envolve os clássicos disputados no
Maracanã. A mística do estádio, a tradição do confronto e a rivalidade regional fazem com
que até os atletas mais experientes sintam a importância do momento. Muitas vezes,
jogadores se superam justamente por entenderem o peso simbólico de um gol ou de uma
atuação decisiva em um palco tão significativo. Por isso, o fator emocional pode ser
determinante no desenrolar da partida. A preparação mental das equipes, o discurso dos
treinadores e o foco nos detalhes serão fundamentais para manter a serenidade em meio à
tensão que naturalmente cerca um clássico desse porte.
No fim das contas, Flamengo e Botafogo levarão a campo mais do que táticas e
escalações: levarão a alma de suas torcidas, os símbolos de sua história e a paixão de
milhões de torcedores espalhados pelo Brasil. Independentemente do resultado, o que se
espera é um espetáculo à altura da grandeza desse duelo centenário, que segue sendo um
dos mais emocionantes do futebol brasileiro.
Cléber Xavier é demitido após goleada histórica para o Vasco: Santos inicia busca por novo treinador

O futebol brasileiro foi sacudido neste domingo com uma notícia que muitos já previam, mas poucos esperavam que viesse de forma tão rápida e contundente. Após sofrer uma goleada humilhante por 6 a 0 contra o Vasco da Gama, o técnico Cléber Xavier foi oficialmente demitido do comando do Santos Futebol Clube. A decisão foi tomada ainda nos vestiários e anunciada pela diretoria horas depois do apito final. A combinação de resultado histórico, falhas coletivas gritantes e pressão intensa da torcida foi determinante para encerrar uma passagem que durou pouco mais de três meses.
A goleada que entrou para a história
Perder nunca é fácil, mas a forma como o Santos foi atropelado pelo Vasco chamou atenção até dos adversários. Logo nos primeiros minutos, o time alvinegro já demonstrava desorganização defensiva e falta de compactação. O Vasco aproveitou com intensidade, explorando os lados do campo e pressionando a saída de bola santista.
O desgaste interno e a pressão insustentável
Embora a goleada tenha acelerado a demissão, a saída de Cléber Xavier já estava no radar da diretoria. O ambiente no vestiário vinha se deteriorando nas últimas semanas. Jogadores experientes questionavam as constantes mudanças de escalação e a falta de um padrão tático claro. Alguns relatos apontam para treinos considerados “confusos” e “pouco produtivos”, o que gerou desconforto interno.
Quando o apito final decretou a goleada por 6 a 0, não havia mais espaço para discursos. O desgaste havia ultrapassado o ponto de retorno. A diretoria, pressionada por protestos dentro e fora do estádio, optou pela demissão imediata como forma de tentar estancar a crise.
Análise tática: onde o Santos falhou
Um dos pontos mais criticados da gestão de Cléber Xavier foi a falta de consistência tática. Contra o Vasco, os erros ficaram ainda mais evidentes. A equipe entrou em campo com uma postura reativa, tentando se defender em bloco baixo, mas sem a compactação necessária. Isso abriu espaços para infiltrações rápidas e jogadas de velocidade do adversário.
O meio-campo praticamente não funcionou. Sem um articulador, o Santos não conseguiu reter a bola nem construir jogadas ofensivas. O ataque, isolado, pouco produziu — foram apenas duas finalizações em 90 minutos, ambas sem perigo.
Defensivamente, a equipe apresentou falhas individuais e coletivas. O Vasco explorou principalmente os lados do campo, vencendo os duelos contra os laterais santistas e cruzando com facilidade. A cada erro de posicionamento, a rede balançava. A sensação era de que, se o jogo tivesse mais tempo, o placar poderia ser ainda mais elástico.
Essa falta de organização não era novidade. Ao longo da temporada, o Santos já havia sofrido com desatenções defensivas e dificuldade de propor o jogo.
O legado de Cléber Xavier no Santos
Apesar da saída conturbada, é preciso analisar o legado de Cléber Xavier com equilíbrio. Reconhecido por sua longa parceria com Tite na Seleção Brasileira, o treinador aceitou o desafio de comandar o Santos em um momento de reconstrução. Seu discurso sempre foi de modernização, com ênfase em posse de bola e intensidade, mas a prática não acompanhou o planejamento.
Houve lampejos de boas ideias: vitórias contra adversários diretos e tentativas de valorizar jovens talentos da base. No entanto, a instabilidade dos resultados minou qualquer chance de continuidade. No futebol brasileiro, a paciência costuma ser curta — ainda mais em um clube como o Santos, que carrega enorme tradição e uma torcida exigente.
Cléber Xavier deixa o comando do time com números que refletem o fracasso: mais derrotas do que vitórias, saldo de gols negativo e uma sequência de partidas sem vencer fora de casa. A goleada por 6 a 0 contra o Vasco será lembrada como o marco definitivo do fim de sua passagem.
O que esperar do Santos a partir de agora
Com a demissão consumada, a diretoria santista se vê diante de uma encruzilhada. A primeira decisão foi entregar o comando interino a um auxiliar técnico da casa, responsável por preparar a equipe para os próximos compromissos. Mas a busca por um novo treinador já começou.
Entre os nomes especulados, aparecem opções conhecidas do futebol brasileiro, Há ainda a possibilidade de apostar em um estrangeiro, tendência que vem ganhando força entre clubes da Série A, mas que exige planejamento financeiro e paciência.
O desafio, no entanto, vai além do nome do treinador. O Santos precisa reconstruir sua identidade em campo, reorganizar o elenco e recuperar a confiança da torcida. A goleada para o Vasco foi um choque, mas pode se tornar também um ponto de virada, caso a diretoria consiga agir com rapidez e assertividade.
No curto prazo, o objetivo é claro: se afastar da zona de rebaixamento e trazer estabilidade. No médio prazo, o clube busca retomar sua tradição de futebol ofensivo e revelador de talentos. A escolha do novo treinador será crucial nesse processo.
Conclusão: um capítulo amargo, mas necessário
A demissão de Cléber Xavier após a derrota por 6 a 0 para o Vasco marca um dos capítulos mais amargos da história recente do Santos. O placar elástico expôs fragilidades que já vinham sendo apontadas há semanas e deixou claro que o projeto, da forma como estava, não tinha futuro.
O desafio agora é transformar a crise em oportunidade. O Santos, clube acostumado a superar dificuldades e revelar grandes talentos, terá que usar esse momento de dor como combustível para uma reconstrução. A torcida, ferida, espera respostas rápidas. A diretoria, pressionada, não pode errar na próxima escolha.
O futebol é dinâmico, e a história mostra que grandes reações podem surgir dos momentos mais difíceis. O Santos tem diante de si a chance de escrever um novo capítulo — e a goleada sofrida contra o Vasco, por mais dolorosa
Desfalques do Corinthians preocupam para duelo contra o Bahia nesta noite

O Corinthians entra em campo hoje contra o Bahia, em jogo importante pelo Campeonato Brasileiro, mas com um problema considerável: os desfalques do Corinthians pesam. O técnico interino terá que montar o time sem seis jogadores importantes: Yuri Alberto, que passou recentemente por cirurgia, Memphis Depay, afastado por lesão muscular, André Carrillo, Cacá e Ángel Romero, todos suspensos. Em meio aos desafios, jovens da base como Gui Negão começam a ganhar protagonismo e podem ser solução para a falta de opções. A expectativa é de um jogo duro na Neo Química Arena, com o Timão tentando superar as adversidades.
Provável escalação do Corinthians: Juventude e alternativas ganham força
Diante dos desfalques do Corinthians, o técnico interino não tem muitas opções além de recorrer à mescla entre experiência e juventude para montar o time titular. A provável escalação do Timão para enfrentar o Bahia conta com Hugo Souza no gol, Matheuzinho na lateral-direita, André e Gustavo Henrique formando a zaga, com Matheus Bidu na lateral-esquerda. No meio-campo, Raniele será o volante mais recuado, ao lado de José Martínez e Breno Bidon, que deve ter papel de criação junto a Rodrigo Garro. Na frente, Kayke e o jovem Gui Negão devem formar a dupla de ataque.
Essa escalação mostra como a equipe precisa se adaptar em meio às ausências de nomes importantes. Sem Yuri Alberto e Depay, por exemplo, o ataque perde poder de decisão, forçando o treinador a apostar em alternativas menos testadas. Rodrigo Garro, com sua visão de jogo e qualidade técnica, terá papel central na articulação das jogadas, enquanto Breno Bidon deverá se aproximar mais do ataque para auxiliar na criação. A missão de finalizar, por sua vez, recai em Kayke, que já teve oportunidades anteriores, e no jovem Gui Negão, promessa das categorias de base.
Essa abordagem alternativa pode surpreender. Times que são obrigados a se reinventar muitas vezes encontram soluções criativas. A expectativa é que, mesmo com limitações, o Corinthians consiga impor seu estilo de jogo dentro de casa, explorando a velocidade e intensidade no meio-campo. Com uma defesa que ainda busca estabilidade, o desafio também será não sofrer gols cedo. A pressão da torcida na Neo Química Arena deve ser uma aliada para empurrar o time e compensar a ausência de peças-chave.
Gui Negão: promessa da base que começa a brilhar no profissional
Em meio às dificuldades provocadas pelos desfalques do Corinthians, uma nova esperança surge no ataque alvinegro: Gui Negão. O atacante, de apenas 19 anos, é considerado uma das maiores promessas recentes da base corinthiana e começa a ganhar espaço no elenco principal. Sua estreia aconteceu em meio a um cenário desafiador, mas sua personalidade em campo e capacidade de buscar o jogo chamaram a atenção da comissão técnica e da torcida. Com velocidade, drible curto e boa finalização, Gui tem mostrado potencial para se firmar entre os titulares, especialmente com a sequência de ausências no ataque.
A partida contra o Bahia pode marcar mais um passo importante na ascensão do garoto. Gui Negão deve começar entre os 11 titulares, e o técnico confia em sua intensidade e atitude ofensiva para dar trabalho à defesa adversária. Nas últimas partidas, mesmo entrando no segundo tempo, o atacante mostrou movimentação constante, vontade e disposição para chamar a responsabilidade. Agora, com uma chance desde o início, a expectativa é que consiga mostrar ainda mais do seu repertório e confirmar o que muitos já veem como um futuro promissor no Timão.
O surgimento de um jovem talento como Gui Negão é um alívio em momentos de crise. Além de ser uma resposta prática aos desfalques do Corinthians, também representa uma conexão importante com a torcida, que valoriza os atletas formados no clube. O atacante sabe da importância da oportunidade que está recebendo e vem demonstrando maturidade fora de campo, falando com humildade sobre sua evolução. Caso mantenha o ritmo, pode ser peça fundamental até mesmo quando os jogadores mais experientes estiverem de volta. Para o jogo de hoje, será um dos principais pontos de atenção da defesa baiana.
O peso dos desfalques do Corinthians no desempenho coletivo
Não é exagero dizer que os desfalques do Corinthians impactam diretamente no desempenho coletivo do time. Perder atletas como Yuri Alberto, Depay e Carrillo – três jogadores que atuam do meio para frente – compromete a construção ofensiva, obriga o time a mudar seu esquema tático e reduz consideravelmente o poder de decisão. Além disso, a ausência de Cacá e Romero tira profundidade defensiva e experiência de campo. A ausência simultânea desses nomes torna difícil manter o padrão de jogo e a intensidade exigida por uma competição tão equilibrada quanto o Brasileirão.
No caso de Yuri Alberto, por exemplo, trata-se de um jogador que, mesmo em fase irregular, atrai marcação, se movimenta bem e abre espaços para outros jogadores. Memphis Depay, recém-chegado, já vinha sendo uma referência técnica com sua qualidade de passe e chute. Sem eles, o Corinthians perde criatividade e referência. Na defesa, Cacá vinha sendo um dos zagueiros mais regulares do elenco, e sua suspensão obriga o treinador a escalar André, ainda em adaptação. Já Romero, mesmo como reserva, é sempre uma arma no segundo tempo, especialmente em jogos em casa.
O grande desafio da comissão técnica está em manter o time competitivo mesmo com as limitações. Para isso, o papel dos volantes se torna ainda mais crucial: Raniele e José Martínez precisarão cobrir mais espaços, proteger a zaga e ainda contribuir na transição. Garro terá a missão de organizar o setor ofensivo praticamente sozinho, e Kayke precisará ser mais participativo do que nunca. Em suma, cada atleta precisará jogar acima da média para suprir o impacto dos desfalques do Corinthians, que vêm pesando rodada após rodada.
Neymar discute com torcedor santista após derrota

Na última quarta-feira, 23 de julho, o Santos perdeu por 2 a 1 para o Internacional, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, e o resultado gerou fortes reações entre torcedores e jogadores. O episódio que mais chamou atenção ocorreu após o apito final, quando Neymar, visivelmente abalado, se envolveu em uma discussão com um torcedor santista. A troca de palavras foi registrada em vídeo e viralizou nas redes sociais. Segundo o atacante, ele foi chamado de “mercenário” e teve sua família ofendida, o que motivou sua reação. Posteriormente, Neymar divulgou uma nota oficial pedindo desculpas, explicando seu lado da história e reforçando seu amor pelo Santos. O caso levanta uma série de questões sobre a pressão que os jogadores enfrentam, os limites da crítica e o momento delicado vivido pelo Peixe.
Um desabafo emocional: o que Neymar disse após o episódio
Após a polêmica, Neymar decidiu se pronunciar publicamente. Em um comunicado publicado em suas redes sociais, o jogador fez um desabafo sincero sobre a situação. Segundo ele, a reação foi fruto do momento emocional vivido após a derrota, mas ressaltou que não aceita ofensas direcionadas à sua família ou insinuações maldosas sobre seu retorno ao clube. Em seu texto, Neymar deixou claro que respeita o direito do torcedor de criticar, mas reforçou que há um limite
Segue abaixo, na íntegra, o texto publicado por Neymar:
“No calor da emoção é difícil controlar os sentimentos quando você é ofendido de forma injusta. E eu jamais vou discutir com torcedor quando ele me cobra dentro de campo. Ali ele tem o direito de vaiar! O que ele não pode fazer é me ofender, do jeito que ele me ofendeu… Infelizmente, na hora eu só escutei ele falando e o jogo está parado.
Falar que eu sou mercenário junto ao meu pai, falar da minha família e amigos… desculpa, mas é difícil controlar (mesmo sabendo que eu tenho).
Vim para o Santos para ajudar o clube da melhor forma possível, dentro e fora de campo!
E no dia que a torcida achar que eu não posso mais ajudar ou que estou prejudicando o clube de alguma forma, eu sou o primeiro a pegar as minhas coisas e sair.
Santos Futebol Clube é uma das minhas maiores paixões e enquanto eu tiver forças, eu vou fazer o meu melhor por esse clube. Vou correr, gritar e até brigar se for possível pra conseguir colocar o Santos onde merece estar.”
Esse posicionamento tocou muitos torcedores, que se dividiram entre empatia pelo lado humano do jogador e críticas pela forma como a discussão foi conduzida. Mais do que um simples incidente, o caso escancara a tensão entre ídolo e torcida em um momento sensível para o clube.
A relação entre Neymar e o Santos: amor, retorno e expectativas
Neymar tem uma ligação emocional profunda com o Santos. Revelado pelo clube, o jogador brilhou com a camisa alvinegra antes de se transferir para o futebol europeu. O retorno recente ao Peixe foi visto por muitos como um gesto de carinho e compromisso com suas origens. No entanto, junto com o entusiasmo da volta, veio também uma carga pesada de expectativa. A torcida, faminta por resultados, esperava que Neymar fosse o protagonista da reconstrução santista.
O amor declarado de Neymar ao Santos não pode ser posto em dúvida, mas sua convivência com a torcida precisará ser fortalecida por meio de diálogo e entrega dentro de campo. O próprio jogador deixou claro que, se não estiver contribuindo, prefere sair. Essa transparência pode ser um ponto de partida para reconstruir a relação com os santistas — uma relação que, apesar dos atritos recentes, ainda tem muito a oferecer para ambos os lados.
Limites da cobrança e o peso da idolatria no futebol
A discussão entre Neymar e o torcedor também reacende o debate sobre até onde vai o direito de crítica da torcida. Vaias e cobranças são naturais no futebol, especialmente quando os resultados não aparecem. No entanto, quando a crítica ultrapassa o campo esportivo e invade o pessoal — com ofensas à família e ataques à integridade do jogador —, o cenário muda de figura. Neymar deixou isso claro em sua nota: aceitar a vaia faz parte do jogo, mas insultos são intoleráveis.
É importante entender que o futebol é, sim, paixão. Mas também é profissão. Jogadores são atletas, mas são, antes disso, seres humanos. E esse tipo de ataque pode deixar marcas profundas. No caso de Neymar, a relação com o torcedor ofensor ultrapassou a crítica justa e se transformou em um confronto emocional, que só alimenta um ambiente já fragilizado pelo desempenho em campo.
Por outro lado, a idolatria também impõe um peso adicional. Ídolos são, muitas vezes, colocados em pedestais inatingíveis. Quando erram, a queda parece mais dura. Neymar, apesar de ser um dos maiores nomes da história do clube, não está imune a falhas. Reconhecer isso — tanto por parte do jogador quanto da torcida — pode ser o caminho para uma convivência mais saudável. O respeito mútuo, dentro e fora dos gramados, precisa ser prioridade, principalmente em momentos de crise.
O momento do Santos e a pressão por resultados
A derrota para o Internacional foi mais uma de uma sequência de partidas que deixaram a torcida santista preocupada. O clube, que vive um momento de reconstrução após temporadas instáveis, ainda busca encontrar consistência. Com um elenco renovado e expectativas elevadas pela presença de Neymar, a pressão por resultados se tornou ainda mais intensa. E como sempre acontece no futebol brasileiro, quando os triunfos não vêm, a cobrança aparece com força.
Esse cenário complica a atuação dos jogadores, especialmente de figuras como Neymar, que simbolizam a esperança de dias melhores. Cada jogo vira uma decisão. Cada derrota, uma crise. A discussão com o torcedor foi o estopim de um contexto maior, que envolve frustração, cobrança e ansiedade. O time precisa não apenas melhorar tecnicamente, mas também blindar emocionalmente seu elenco.
A comissão técnica e a diretoria têm papel fundamental nesse processo. É preciso encontrar equilíbrio entre desempenho e ambiente. Proteger os jogadores de ataques pessoais, estimular a união da torcida e fortalecer o projeto esportivo são medidas urgentes. A paz entre Neymar e os santistas, por mais abalada que esteja agora, pode ser restabelecida — mas isso dependerá do diálogo, de resultados e, principalmente, de empatia de ambos os lados.
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