Apesar do investimento,Cruzeiro deixa Gabigol no banco

A ida de Gabigol para o Cruzeiro parecia, à primeira vista, uma jogada de mestre. Um dos
atacantes mais decisivos do futebol brasileiro na última década, ídolo do Flamengo e dono
de inúmeros gols importantes, desembarcava em Belo Horizonte cercado de expectativa. A
torcida celeste se animou, a diretoria apostou alto, e a imprensa projetava uma nova era
para o setor ofensivo do clube. Contudo, semanas após a chegada do jogador, o que se viu
foi um cenário surpreendente: Gabigol perdeu espaço, virou banco e passou a conviver com
especulações sobre seu rendimento físico, tático e até comportamental. Neste artigo, vamos
explorar as razões dessa mudança brusca.
A contratação bombástica e suas promessas
Quando o Cruzeiro anunciou a contratação de Gabigol, o movimento foi tratado como uma
virada de chave no projeto esportivo do clube. O atacante vinha de anos vitoriosos no
Flamengo, com títulos nacionais e continentais. A diretoria celeste não mediu esforços para
viabilizar o negócio: negociou com o staff do jogador, garantiu salários compatíveis com seu
histórico e ofereceu um plano esportivo ambicioso. Gabigol, por sua vez, se mostrou
motivado. Em suas primeiras entrevistas, falou em “reconquistar a confiança”, “escrever
nova história” e “ajudar o Cruzeiro a brigar por títulos”. O clube apostava não apenas no que
ele podia fazer dentro de campo, mas também no marketing e no simbolismo de atrair um
nome de peso.
Nos primeiros treinos e jogos-treino, Gabigol teve destaque. Mostrou disposição, marcou
gols e parecia entrosado com os novos companheiros. A expectativa era de que ele
rapidamente assumisse a titularidade e se tornasse uma referência ofensiva no esquema de
Nicolás Larcamón. No entanto, bastaram alguns jogos oficiais para que a situação tomasse
um rumo diferente. O atacante não apresentou o desempenho esperado nas partidas
iniciais, teve dificuldades com o estilo de jogo exigido pelo treinador e viu outros nomes
ganharem protagonismo. O que era uma contratação de impacto começou a se transformar
em um dilema técnico e tático.
O sistema de jogo de Larcamón e o encaixe difícil
Nicolás Larcamón é conhecido por seu estilo intenso, vertical e de alta exigência física.
Desde que chegou ao Cruzeiro, o treinador argentino tem apostado em um modelo de jogo
que privilegia movimentação constante, recomposição defensiva rápida e ataques velozes
pelos lados. Nesse contexto, o centroavante precisa ser mais do que um finalizador: ele
deve participar ativamente da construção das jogadas, pressionar a saída de bola e abrir
espaços com mobilidade. Gabigol, acostumado a um estilo mais posicional no Flamengo,
encontrou dificuldades para se adaptar ao ritmo alucinante exigido por Larcamón.
O treinador, embora respeite o histórico do jogador, é conhecido por priorizar o coletivo em
detrimento de nomes de peso.outros Jogadores, que já conheciam o estilo de Larcamón,
rapidamente mostraram mais sintonia com a proposta tática. Em jogos decisivos, Gabigol
passou a ficar no banco — primeiro como estratégia pontual, depois como uma constante.
O atacante, por sua vez, demonstrou incômodo com a situação, embora não tenha
externado publicamente qualquer insatisfação. Internamente, o clima ainda é de respeito
mútuo, mas há uma clara tensão entre o que o técnico espera e o que o jogador consegue
entregar neste momento.
O impacto no elenco e a pressão da torcida
A chegada de Gabigol também mexeu com a dinâmica interna do elenco do Cruzeiro.
Embora tenha sido bem recebido nos bastidores, a presença de um nome de tanto peso
gerou ajustes no ambiente. Jogadores que já tinham espaço consolidado passaram a sentir
uma pressão maior por desempenho. A concorrência por vaga no ataque ficou acirrada, e a
comissão técnica precisou gerenciar o ego de diferentes atletas. Gabigol, mesmo com
postura profissional, ainda não conquistou a liderança técnica que muitos esperavam —
justamente porque não vem conseguindo resolver dentro de campo.
A torcida, que inicialmente vibrou com a contratação, também começa a demonstrar
impaciência. Nas redes sociais, as críticas surgem em tom crescente: muitos cobram mais
entrega, outros questionam a utilidade de um reforço tão caro que não joga. Há quem culpe
Larcamón pela falta de oportunidades, e outros que apontam para o próprio Gabigol,
dizendo que o jogador “perdeu o brilho”. A pressão externa, somada ao ambiente interno
mais competitivo, tem criado um caldo complexo que precisa ser bem administrado para
não afetar o desempenho do time como um todo. O Cruzeiro vive um momento de transição
e busca equilíbrio entre expectativa, realidade e resultados.
O futuro de Gabigol: reviravolta, empréstimo ou
adeus?
Diante desse cenário, o futuro de Gabigol no Cruzeiro passa a ser um tema inevitável. A
primeira possibilidade é a mais desejada pelo clube: que o atacante se adapte ao estilo de
jogo, ganhe ritmo e volte a ser decisivo. Para isso, seria necessário um esforço de ambas
as partes — tanto de Larcamón para flexibilizar algumas exigências, quanto do jogador para
elevar sua intensidade e se reinventar dentro de um novo contexto. A temporada é longa,
há competições importantes pela frente, e ainda pode haver espaço para uma reviravolta.
Afinal, talento Gabigol tem de sobra — o que falta no momento é encaixe.
Outra hipótese é a de um empréstimo a partir da janela do meio do ano, caso a situação
não evolua. Clubes brasileiros e até equipes de fora do país já demonstraram interesse
anterior em contar com o atacante. A diretoria do Cruzeiro sabe que segurar um jogador
desse porte sem utilização pode ser um erro financeiro e esportivo .
Neymar discute com torcedor santista após derrota

Na última quarta-feira, 23 de julho, o Santos perdeu por 2 a 1 para o Internacional, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, e o resultado gerou fortes reações entre torcedores e jogadores. O episódio que mais chamou atenção ocorreu após o apito final, quando Neymar, visivelmente abalado, se envolveu em uma discussão com um torcedor santista. A troca de palavras foi registrada em vídeo e viralizou nas redes sociais. Segundo o atacante, ele foi chamado de “mercenário” e teve sua família ofendida, o que motivou sua reação. Posteriormente, Neymar divulgou uma nota oficial pedindo desculpas, explicando seu lado da história e reforçando seu amor pelo Santos. O caso levanta uma série de questões sobre a pressão que os jogadores enfrentam, os limites da crítica e o momento delicado vivido pelo Peixe.
Um desabafo emocional: o que Neymar disse após o episódio
Após a polêmica, Neymar decidiu se pronunciar publicamente. Em um comunicado publicado em suas redes sociais, o jogador fez um desabafo sincero sobre a situação. Segundo ele, a reação foi fruto do momento emocional vivido após a derrota, mas ressaltou que não aceita ofensas direcionadas à sua família ou insinuações maldosas sobre seu retorno ao clube. Em seu texto, Neymar deixou claro que respeita o direito do torcedor de criticar, mas reforçou que há um limite
Segue abaixo, na íntegra, o texto publicado por Neymar:
“No calor da emoção é difícil controlar os sentimentos quando você é ofendido de forma injusta. E eu jamais vou discutir com torcedor quando ele me cobra dentro de campo. Ali ele tem o direito de vaiar! O que ele não pode fazer é me ofender, do jeito que ele me ofendeu… Infelizmente, na hora eu só escutei ele falando e o jogo está parado.
Falar que eu sou mercenário junto ao meu pai, falar da minha família e amigos… desculpa, mas é difícil controlar (mesmo sabendo que eu tenho).
Vim para o Santos para ajudar o clube da melhor forma possível, dentro e fora de campo!
E no dia que a torcida achar que eu não posso mais ajudar ou que estou prejudicando o clube de alguma forma, eu sou o primeiro a pegar as minhas coisas e sair.
Santos Futebol Clube é uma das minhas maiores paixões e enquanto eu tiver forças, eu vou fazer o meu melhor por esse clube. Vou correr, gritar e até brigar se for possível pra conseguir colocar o Santos onde merece estar.”
Esse posicionamento tocou muitos torcedores, que se dividiram entre empatia pelo lado humano do jogador e críticas pela forma como a discussão foi conduzida. Mais do que um simples incidente, o caso escancara a tensão entre ídolo e torcida em um momento sensível para o clube.
A relação entre Neymar e o Santos: amor, retorno e expectativas
Neymar tem uma ligação emocional profunda com o Santos. Revelado pelo clube, o jogador brilhou com a camisa alvinegra antes de se transferir para o futebol europeu. O retorno recente ao Peixe foi visto por muitos como um gesto de carinho e compromisso com suas origens. No entanto, junto com o entusiasmo da volta, veio também uma carga pesada de expectativa. A torcida, faminta por resultados, esperava que Neymar fosse o protagonista da reconstrução santista.
O amor declarado de Neymar ao Santos não pode ser posto em dúvida, mas sua convivência com a torcida precisará ser fortalecida por meio de diálogo e entrega dentro de campo. O próprio jogador deixou claro que, se não estiver contribuindo, prefere sair. Essa transparência pode ser um ponto de partida para reconstruir a relação com os santistas — uma relação que, apesar dos atritos recentes, ainda tem muito a oferecer para ambos os lados.
Limites da cobrança e o peso da idolatria no futebol
A discussão entre Neymar e o torcedor também reacende o debate sobre até onde vai o direito de crítica da torcida. Vaias e cobranças são naturais no futebol, especialmente quando os resultados não aparecem. No entanto, quando a crítica ultrapassa o campo esportivo e invade o pessoal — com ofensas à família e ataques à integridade do jogador —, o cenário muda de figura. Neymar deixou isso claro em sua nota: aceitar a vaia faz parte do jogo, mas insultos são intoleráveis.
É importante entender que o futebol é, sim, paixão. Mas também é profissão. Jogadores são atletas, mas são, antes disso, seres humanos. E esse tipo de ataque pode deixar marcas profundas. No caso de Neymar, a relação com o torcedor ofensor ultrapassou a crítica justa e se transformou em um confronto emocional, que só alimenta um ambiente já fragilizado pelo desempenho em campo.
Por outro lado, a idolatria também impõe um peso adicional. Ídolos são, muitas vezes, colocados em pedestais inatingíveis. Quando erram, a queda parece mais dura. Neymar, apesar de ser um dos maiores nomes da história do clube, não está imune a falhas. Reconhecer isso — tanto por parte do jogador quanto da torcida — pode ser o caminho para uma convivência mais saudável. O respeito mútuo, dentro e fora dos gramados, precisa ser prioridade, principalmente em momentos de crise.
O momento do Santos e a pressão por resultados
A derrota para o Internacional foi mais uma de uma sequência de partidas que deixaram a torcida santista preocupada. O clube, que vive um momento de reconstrução após temporadas instáveis, ainda busca encontrar consistência. Com um elenco renovado e expectativas elevadas pela presença de Neymar, a pressão por resultados se tornou ainda mais intensa. E como sempre acontece no futebol brasileiro, quando os triunfos não vêm, a cobrança aparece com força.
Esse cenário complica a atuação dos jogadores, especialmente de figuras como Neymar, que simbolizam a esperança de dias melhores. Cada jogo vira uma decisão. Cada derrota, uma crise. A discussão com o torcedor foi o estopim de um contexto maior, que envolve frustração, cobrança e ansiedade. O time precisa não apenas melhorar tecnicamente, mas também blindar emocionalmente seu elenco.
A comissão técnica e a diretoria têm papel fundamental nesse processo. É preciso encontrar equilíbrio entre desempenho e ambiente. Proteger os jogadores de ataques pessoais, estimular a união da torcida e fortalecer o projeto esportivo são medidas urgentes. A paz entre Neymar e os santistas, por mais abalada que esteja agora, pode ser restabelecida — mas isso dependerá do diálogo, de resultados e, principalmente, de empatia de ambos os lados.
Corinthians vacila nos acréscimos e perde por 2 a 1 para o Red Bull Bragantino na Neo Química Arena

Em uma partida tensa e emocionante até o último minuto, o Corinthians acabou derrotado por 2 a 1 pelo Red Bull Bragantino neste ultimo domingo , pela 17ª rodada do Brasileirão Série A, na Neo Química Arena. O duelo foi marcado por muita posse de bola do time da casa, mas quem aproveitou melhor as chances foi a equipe de Bragança Paulista. Eduardo abriu o placar de pênalti, Cacá empatou para o Timão no início do segundo tempo, mas Borbas, no apagar das luzes, garantiu a vitória para o Massa Bruta. O resultado pressiona ainda mais o Corinthians, que se aproxima perigosamente da zona de rebaixamento, enquanto o Bragantino segue firme na briga pela parte de cima da tabela.
Análise tática das equipes
O Corinthians entrou em campo com uma proposta clara: dominar a posse de bola e controlar o ritmo da partida. Com 63% de posse, a equipe alvinegra trocou 545 passes com 84% de precisão, sinal de um time que buscava o jogo pelo chão, tentando abrir espaços na defesa adversária. No entanto, o excesso de toques laterais e a falta de profundidade dificultaram a criação de chances claras. O time sentiu a ausência de um articulador mais efetivo, o que fez com que os 13 chutes dados se transformassem em apenas um gol. A equipe ainda teve dificuldades nas transições defensivas, cedendo espaços nos contra-ataques — algo que o Bragantino soube explorar muito bem ao longo da partida.
Já o Red Bull Bragantino adotou uma estratégia mais reativa, mas extremamente eficiente. Com apenas 37% de posse de bola, a equipe soube se fechar bem no campo de defesa, forçando o Corinthians a trabalhar a bola longe do gol. Quando tinha a bola, buscava transições rápidas, com triangulações pelo meio e arrancadas em velocidade pelos lados. A solidez defensiva também se destacou: mesmo com o adversário pressionando durante boa parte do jogo, o time de Bragança conseguiu manter a calma e neutralizar as principais investidas alvinegras. Foi essa compactação defensiva e a eficácia no ataque que definiram o rumo da partida a favor do Bragantino. Corinthians teve a bola, mas o Bragantino teve o resultado.
Destaques individuais
No lado corinthiano, Cacá foi o nome mais efetivo da partida. Além do gol de empate, mostrou segurança defensiva, interceptando jogadas e dando qualidade à saída de bola. Outro que apareceu bem foi o goleiro Carlos Miguel, que apesar de sofrer dois gols, fez defesas importantes, evitando que a derrota fosse ainda mais elástica. No entanto, o restante do elenco apresentou rendimento abaixo do esperado. Yuri Alberto teve dificuldades de finalização, enquanto o meio-campo, mesmo com volume, não conseguiu romper as linhas de marcação com qualidade. O excesso de faltas cometidas (18) e o número elevado de cartões amarelos (6) mostram um time desorganizado em momentos cruciais.
Pelo lado do Bragantino, Borbas brilhou ao marcar o gol da vitória nos acréscimos, mas o grande destaque da partida foi Eduardo. Atuando como maestro no meio de campo, foi dele o primeiro gol, marcado com frieza em cobrança de pênalti, e também a principal organização ofensiva da equipe. O volante Matheus Fernandes também teve grande atuação, sendo o responsável por proteger a zaga e iniciar os contra-ataques com qualidade.
Impacto do resultado na tabela do Brasileirão Série A
Com a derrota em casa, o Corinthians se complica ainda mais no Campeonato Brasileiro. O time permanece na parte inferior da tabela, flertando com a zona de rebaixamento. A pressão sobre a comissão técnica aumenta, especialmente porque o Timão tem encontrado dificuldades contra equipes do meio da tabela para cima. O desempenho não condiz com a expectativa de um time que deveria brigar por posições mais altas, e a falta de constância preocupa. O baixo aproveitamento em casa, que já foi um trunfo do clube, agora se transforma em um alerta. Se não houver uma reação imediata, o Corinthians pode terminar o primeiro turno com risco real de entrar no Z-4.
Em contrapartida, o Red Bull Bragantino comemora a vitória como uma reafirmação de seu bom momento. O resultado fora de casa leva o time de volta ao G6, zona de classificação para a Libertadores, consolidando a equipe como uma das mais organizadas e competitivas da temporada. A consistência do trabalho técnico, aliado ao bom aproveitamento de elenco, tem sido fundamental para manter a regularidade na competição. Cada ponto conquistado contra equipes tradicionais como o Corinthians fortalece o projeto esportivo do clube. A vitória foi mais do que três pontos — foi uma afirmação de que o Bragantino está pronto para competir em alto nível no Brasileirão Série A.
Expectativas para os próximos jogos
O próximo compromisso do Corinthians será decisivo para mudar o rumo da temporada. O time enfrenta o Internacional fora de casa, um adversário direto na parte de baixo da tabela. A expectativa é de mudanças na escalação e na postura tática, com a torcida cobrando mais objetividade e agressividade no setor ofensivo. A comissão técnica terá uma semana de treinos para corrigir erros e buscar soluções, especialmente no setor de criação. A confiança está abalada, mas o elenco ainda tem qualidade para reagir. No entanto, o tempo começa a se esgotar, e os próximos jogos podem definir o futuro do clube no campeonato. A recuperação precisa começar já.
Do lado do Red Bull Bragantino, o clima é de otimismo. A equipe recebe o Atlético-GO em Bragança Paulista, e tem tudo para manter a boa fase. A expectativa é de casa cheia e um time confiante, ainda mais após uma vitória conquistada nos acréscimos contra um rival tradicional. O técnico deve manter a base da equipe, que tem funcionado bem tanto na defesa quanto no ataque. O objetivo agora é consolidar-se de vez no G6 e, quem sabe, sonhar com voos ainda mais altos. O equilíbrio do elenco e a consistência tática tornam o Bragantino uma das surpresas mais positivas do Brasileirão Série A em 2025.
Flamengo x Botafogo: Clássico Carioca Agita o Brasileirão neste Domingo às 18:30h

Neste domingo, 18 de maio de 2025, às 18h30, Flamengo e Botafogo se enfrentam em
mais uma edição do clássico carioca, pelo Campeonato Brasileiro Série A. A partida
acontece no Maracanã, palco de grandes confrontos históricos entre os rivais. Enquanto o
Flamengo busca consolidar sua posição no topo da tabela e confirmar o bom momento, o
Botafogo tenta reencontrar a consistência após um início de campeonato instável. Com
promessa de casa cheia, rivalidade em alta e elencos recheados de estrelas, o clássico tem
todos os ingredientes para ser um dos grandes jogos da rodada. A partida terá transmissão
ao vivo pelo Premiere e cobertura minuto a minuto pelos principais portais esportivos.
Momento das Equipes: Flamengo Embalado, Botafogo em Busca de Estabilidade
O Flamengo chega ao clássico em fase ascendente. Após um começo de temporada
oscilante, a equipe parece ter se encontrado. Com vitórias convincentes nas últimas
rodadas e atuações dominantes no Brasileirão, o rubro-negro tem mostrado força coletiva e
individual
Já o Botafogo vive um momento mais turbulento. Com um elenco que passou por
mudanças importantes desde o início do ano, o time ainda não encontrou o equilíbrio ideal.
A equipe alterna boas apresentações com partidas intermediarias, e isso se reflete na
tabela, onde o alvinegro ocupa uma posição intermediária. O ataque, ainda busca maior
entrosamento, enquanto o setor defensivo sofre com lesões e falta de regularidade. A vitória
sobre o Juventude na última rodada deu algum alívio, mas a pressão por desempenho
continua. O clássico é visto como uma chance de afirmação e recuperação moral.
Retrospecto Recente: Flamengo Leva Vantagem, Mas Clássico é Sempre Incerto
Nos últimos confrontos entre Flamengo e Botafogo, o rubro-negro tem levado a melhor.
Considerando os dez duelos mais recentes, o Flamengo venceu seis, enquanto o Botafogo
saiu vitorioso em apenas duas oportunidades, com dois empates completando o
retrospecto. Essa vantagem recente tem sido fruto, em grande parte, da superioridade
técnica do elenco flamenguista nos últimos anos, além da estabilidade proporcionada por
comissões técnicas mais consolidadas. Em clássicos disputados no Maracanã, a força da
torcida também tem feito diferença, empurrando o time da casa para vitórias emblemáticas,
como o 3 a 1 de 2023, que ficou marcado pela atuação inspirada de Arrascaeta.
No entanto, quando se trata de clássico, a lógica muitas vezes é deixada de lado. O
Botafogo, mesmo em desvantagem técnica ou no retrospecto, já demonstrou sua
capacidade de surpreender. Em 2022, por exemplo, venceu por 1 a 0 com um gol no fim,
calando o Maracanã. O fator emocional e a rivalidade intensa entre as torcidas tornam
esses jogos imprevisíveis. O tecnico ciente da importância do duelo, tem motivado seus
jogadores a entrarem com espírito de decisão. O próprio reconheceu que “clássico não tem
favorito”, reforçando que mesmo com o bom momento, o Flamengo precisa respeitar o
adversário e manter a concentração total.
O Papel da Torcida e o Ambiente do Maracanã no Clássico
Um dos fatores que mais influencia o desenrolar de um clássico carioca é o ambiente do
Maracanã. O estádio mais emblemático do futebol brasileiro, palco de Copas do Mundo e
finais históricas, costuma oferecer uma atmosfera única quando recebe Flamengo e
Botafogo. Para o confronto deste domingo, espera-se mais de 60 mil torcedores presentes,
a grande maioria rubro-negra, já que o mando de campo é do Flamengo. Essa
superioridade numérica nas arquibancadas tem sido recorrente nos últimos encontros entre
as equipes, e não raro exerce uma pressão considerável sobre o adversário. Em jogos
parelhos, a força da arquibancada pode se tornar um diferencial decisivo.
A torcida do Flamengo, empolgada com o desempenho recente da equipe e a boa fase de
jogadores promete fazer uma verdadeira festa nas arquibancadas. Cantos ensaiados,
mosaicos e a vibração constante devem embalar o time desde os primeiros minutos. Isso
tende a acelerar o ritmo do jogo e impulsionar a equipe rubro-negra a buscar o gol com
intensidade. No entanto, esse tipo de atmosfera também pode ter efeito contrário se o time
da casa não conseguir impor seu jogo rapidamente. A ansiedade da torcida pode se
transformar em cobrança, principalmente se o Botafogo conseguir se defender bem e
explorar os contra-ataques, como já fez em outras ocasiões.
Do lado alvinegro, a minoria presente no estádio também tem papel relevante. Os
torcedores do Botafogo, embora em menor número, costumam marcar presença com muito
fervor em clássicos, e seus gritos de incentivo são capazes de dar energia extra ao time em
campo. Para um elenco em construção como o do Botafogo, que busca afirmação em jogos
grandes, esse apoio pode representar o reforço emocional necessário para equilibrar as
ações. Além disso, o clube já mostrou nos últimos anos que sabe se portar bem fora de
casa em clássicos, mesmo sob intensa pressão. Alguns dos jogadores mais experientes
estão acostumados a lidar com ambientes hostis e podem usar essa experiência para
acalmar os companheiros e manter a equipe organizada.
Outro ponto a se considerar é o aspecto psicológico que envolve os clássicos disputados no
Maracanã. A mística do estádio, a tradição do confronto e a rivalidade regional fazem com
que até os atletas mais experientes sintam a importância do momento. Muitas vezes,
jogadores se superam justamente por entenderem o peso simbólico de um gol ou de uma
atuação decisiva em um palco tão significativo. Por isso, o fator emocional pode ser
determinante no desenrolar da partida. A preparação mental das equipes, o discurso dos
treinadores e o foco nos detalhes serão fundamentais para manter a serenidade em meio à
tensão que naturalmente cerca um clássico desse porte.
No fim das contas, Flamengo e Botafogo levarão a campo mais do que táticas e
escalações: levarão a alma de suas torcidas, os símbolos de sua história e a paixão de
milhões de torcedores espalhados pelo Brasil. Independentemente do resultado, o que se
espera é um espetáculo à altura da grandeza desse duelo centenário, que segue sendo um
dos mais emocionantes do futebol brasileiro.
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